Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 19 de 19
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(4): 268-272, Apr. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013604

ABSTRACT

Abstract Heterotopic pregnancy (HP) is defined as the simultaneous development of an intra- and an extra uterine gestation. The occurrence of a spontaneous triplet HP is an exceptionally rare medical condition. We report the case of a young woman with spontaneous heterotopic triplets at 8weeks of gestation, with amisdiagnosis of topic twins and acute appendicitis. The ectopic tubal pregnancy was ruptured and a salpingectomy was performed by laparotomy. The intrauterine pregnancy progressed uneventfully. The two healthy babies were delivery by cesarean section at 36 ± 2 weeks of gestation. Heterotopic triplets with ruptured tubal ectopic pregnancy represent a special diagnostic and therapeutic challenge for the obstetrician. A high rate of clinical suspicion and timely treatment by laparotomy or laparoscopy can preserve the intrauterine gestation with a successful outcome of the pregnancy.


Resumo A gravidez heterotópica é definida como o desenvolvimento simultâneo de uma gestação intra- e extra-uterina. A ocorrência de gravidez tripla heterotópica espontânea é uma condição médica excepcionalmente rara. Relatamos o caso de uma jovem com gravidez tripla espontânea, às 8 semanas de gestação, com um diagnóstico errôneo de gêmeos tópicos e apendicite aguda. A gravidez tubária ectópica estava rota e uma salpingectomia foi realizada por laparotomia. A gravidez intrauterina progrediu sem intercorrências. Os bebês nasceramsaudáveis por cesariana realizada às 36 semanas de gestação.Agravidez de heterotópicos comectopia e rotura tubária é umdesafio diagnóstico e terapêutico.Umalto índice de suspeita e tratamento oportuno por laparotomia ou laparoscopia podem preservar a gestação intrauterina com um resultado bem sucedido da gravidez tópica.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Young Adult , Pregnancy, Tubal/diagnostic imaging , Ultrasonography, Prenatal , Pregnancy, Triplet , Pregnancy Trimester, First , Pregnancy, Tubal/surgery , Rupture, Spontaneous/surgery , Rupture, Spontaneous/diagnostic imaging , Laparoscopy , Diagnosis, Differential , Salpingectomy
2.
Rev. bras. anestesiol ; 63(4): 317-321, jul.-ago. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-680140

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O parto vaginal pode resultar em dor perineal aguda e persistente pósparto. Este estudo avaliou a associação da catastrofização, fenômeno de má adaptação psicológica à dor que leva o indivíduo a magnificar a experiência dolorosa, tornando-a mais intensa, com a incidência e a intensidade da dor perineal e sua relação com o trauma perineal. MÉTODO: Estudo coorte. Realizado com gestantes em trabalho de parto. Foi aplicada a escala de pensamentos catastróficos sobre a dor durante o internamento e foram avaliados o grau da lesão perineal e a intensidade da dor perineal nas primeiras 24 horas e após oito semanas do parto por meio da escala numérica de dor. RESULTADOS: Avaliadas 55 mulheres. Sentiram dor aguda 69,1% das pacientes. Dessas, 36,3% queixaram-se de dor de moderada/forte intensidade e 14,5% de dor persistente. O escore médio de catastrofização foi de 2,15 ± 1,24. As pacientes catastrofizadoras apresentaram um risco 2,90 vezes maior (95% IC: 1,08-7,75) de apresentar dor perineal aguda e 1,31 vezes maior (95% IC: 1,05-1,64) de desenvolver dor perineal persistente. Também apresentaram um risco 2,2 vezes maior de desenvolver dor perineal aguda de maior intensidade (95% IC: 1,11-4,33). CONCLUSÕES: A incidência de dor perineal aguda e persistente após parto vaginal é alta. Gestantes catastrofizadoras apresentam maior risco de desenvolver dor perineal aguda e persistente, como também dor de maior intensidade. O trauma perineal aumentou o risco de ocorrência de dor perineal persistente.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Vaginal birth delivery may result in acute and persistent perineal pain postpartum. This study evaluated the association between catastrophizing, a phenomenon of poor psychological adjustment to pain leading the individual to magnify the painful experience making it more intense, and the incidence and severity of perineal pain and its relationship to perineal trauma. METHOD: Cohort study conducted with pregnant women in labor. We used the pain catastrophizing scale during hospitalization and assessed the degree of perineal lesion and pain severity in the first 24 hours and after 8 weeks of delivery using a numerical pain scale. RESULTS: We evaluated 55 women, with acute pain reported by 69.1%, moderate/severe pain by 36.3%, and persistent pain by 14.5%. Catastrophizing mean score was 2.15 ± 1.24. Catastrophizing patients showed a 2.90 relative risk (RR) for perineal pain (95% CI: 1.08-7.75) and RR: 1.31 for developing persistent perineal pain (95% CI: 1.05-1.64). They also showed a RR: 2.2 for developing acute and severe perineal pain (95% CI: 1.11-4.33). CONCLUSIONS: The incidence of acute and persistent perineal pain after vaginal delivery is high. Catastrophizing pregnant women are at increased risk for developing acute and persistent perineal pain, as well as severe pain. Perineal trauma increased the risk of persistent perineal pain.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El parto vaginal puede traer dolor perineal agudo y persistente postparto. Este estudio evaluó la asociación de la catastrofización, fenómeno de mala adaptación psicológica al dolor, que hace con que el individuo exagere la experiencia dolorosa, convirtiéndola en algo más intenso, con la incidencia y la intensidad del dolor perineal y su relación con el trauma perineal. MÉTODO: Estudio de cohorte realizado con gestantes en trabajo de parto. Se aplicó la escala de pensamientos catastróficos sobre el dolor durante el ingreso, y se evaluaron el grado de la lesión perineal y la intensidad del dolor perineal en las primeras 24 horas y después de ocho semanas del parto, por medio de la escala numérica del dolor. RESULTADOS: Fueron evaluadas 55 mujeres. Sintieron dolor agudo 69,1% de las pacientes. De ellas, un 36,3% se quejaron de dolor de moderado/fuerte intensidad y 14,5% de dolor persistente. La puntuación promedio de catastrofización fue de 2,15 ± 1,24. Las pacientes catastrofizadoras tuvieron un riesgo 2,90 veces mayor (95% IC: 1,08-7,75) de presentar dolor perineal agudo y 1,31 veces mayor (95% IC: 1,05-1,64) de desarrollar dolor perineal persistente. También tuvieron un riesgo 2,2 veces mayor de desarrollar dolor perineal agudo de mayor intensidad (95% IC: 1,11-4,33). CONCLUSIONES: La incidencia de dolor perineal agudo y persistente posteriormente al parto vaginal es elevada. Las gestantes catastrofizadoras tienen un mayor riesgo de desarrollar dolor perineal agudo y persistente, como también dolor de mayor intensidad. El trauma perineal aumentó el riesgo de prevalencia de dolor perineal persistente.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Acute Pain/epidemiology , Catastrophization , Chronic Pain/epidemiology , Natural Childbirth , Perineum , Acute Disease , Cohort Studies , Incidence , Pain Measurement , Severity of Illness Index
3.
Rev. bras. anestesiol ; 61(3): 326-332, maio-jun. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-588158

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O monitoramento da pressão arterial oferece uma compreensão limitada das consequências hemodinâmicas da raquianestesia para cesariana. O objetivo deste estudo foi avaliar, com o auxílio do monitor de débito cardíaco não invasivo baseado na biorreatância, as alterações hemodinâmicas durante cesariana eletiva sob raquianestesia, na qual doses intermitentes de fenilefrina foram utilizados para prevenir e tratar a hipotensão. MÉTODOS: Este estudo observacional foi realizado após aprovação da comissão de ética na pesquisa e assinatura do consentimento informado. Pacientes saudáveis marcadas para cesariana eletiva sob raquianestesia foram avaliadas. Doses intermitentes de fenilefrina foram administrados para manter a pressão arterial sistólica nos níveis basais e as pacientes foram avaliadas com o monitor de débito cardíaco não invasivo baseado na biorreatância. Os dados hemodinâmicos foram colhidos continuamente no momento basal e durante os períodos pós-raquianestesia e pós-nascimento do feto. Os dados foram analisados usando ANOVA para modelos mistos e um p < 0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: A pressão arterial sistólica foi mantida entre 79,2 por cento ± 14,2 e 105,9 por cento ± 10,0 dos valores basais durante o período pós-raquianestesia e 78,4 por cento ± 11,13 e 100,9 por cento ± 10,7 dos valores basais no período pós-nascimento do feto (média ± DP). Flutuações significativas foram observadas na pressão arterial sistólica, frequência cardíaca e débito cardíaco no período pós-nascimento. CONCLUSÕES: Um novo monitor não invasivo, baseado na biorreatância, revelou flutuações hemodinâmicas significativas durante a cesariana sob raquianestesia, a despeito das tentativas de manter a pressão arterial nos níveis basais com doses intermitentes de fenilefrina.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Blood pressure monitoring offers a limited understanding of the hemodynamic consequences of spinal anesthesia for cesarean delivery. The purpose of this study was to assess, with the aid of a non-invasive cardiac output monitor based on bioreactance, the hemodynamic changes during elective cesarean delivery under spinal anesthesia in which intermittent boluses of phenylephrine were used to prevent and treat hypotension. METHODS: This observational study was conducted with the Research Ethics Board approval, and all participants provided written informed consent. Healthy patients undergoing elective cesarean delivery under spinal anesthesia were enrolled. Intermittent boluses of phenylephrine were administered in an attempt to maintain systolic blood pressure at baseline levels, and patients were assessed with a non-invasive cardiac output monitor based on bioreactance. Hemodynamic data was collected continuously at baseline, and during the postspinal and postdelivery periods. Data was analyzed using a mixed model ANOVA, and a p < 0.05 was considered significant. RESULTS: Systolic blood pressure was maintained within 79.2 ± 14.2 and 105.8 ± 10.0 percent of baseline during the postspinal period, and 78.4 ± 11.3 and 100.9 ± 10.7 percent of baseline in the postdelivery period (mean ± SD) There were significant fluctuations in systolic blood pressure, heart rate, and cardiac output during the postspinal period, and significant fluctuations in systolic blood pressure and cardiac output in the postdelivery period. CONCLUSIONS: A new non-invasive monitor based on bioreactance reveals significant hemodynamic fluctuations during cesarean delivery under spinal anesthesia, despite attempts to maintain blood pressure at baseline levels with intermittent boluses of phenylephrine.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La monitorización de la presión arterial ofrece una comprensión limitada de las consecuencias hemodinámicas de la raquianestesia para la cesárea. El objetivo de este estudio fue evaluar, con la ayuda del monitor de débito cardíaco no invasivo y con base en la biorreactancia, las alteraciones hemodinámicas durante la cesárea electiva bajo raquianestesia, en la cual bolos intermitentes de fenilefrina fueron utilizados para prevenir y tratar la hipotensión. MÉTODOS: Este estudio observacional fue realizado posterior a la aprobación de la comisión de ética en investigación y de la firma del consentimiento informado. Se evaluaron los pacientes sanos con cesárea electiva programada bajo raquianestesia. Bolos intermitentes de fenilefrina fueron administrados para mantener la presión arterial sistólica en los niveles basales, y las pacientes fueron evaluadas con la ayuda del monitor de débito cardíaco no invasivo con base en la biorreactancia. Los datos hemodinámicos se recopilaron continuamente en el momento basal y durante los períodos postraquianestesia y después del nacimiento del feto. Los datos se analizaron usando ANOVA para modelos mixtos, y un p < 0,05 fue considerado significativo. RESULTADOS: La presión arterial sistólica se mantuvo entre 79,2 (14,2) y 105,9 (10,0) por ciento de los valores basales durante el período postraquianestesia, y 78,4 (11,13) y 100,9 (10,7) por ciento de los valores basales en el período postparto promedio ± de. Las fluctuaciones significativas se observaron en la presión arterial sistólica, en la frecuencia cardíaca y en el débito cardíaco en el período postparto. CONCLUSIONES: Un nuevo monitor no invasivo, con base en la biorreactancia, reveló fluctuaciones hemodinámicas significativas durante la cesárea bajo la raquianestesia, pese a los intentos de mantener la presión arterial a niveles basales con bolos intermitentes de fenilefrina.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical , Anesthesia, Spinal , Hemodynamics , Monitoring, Intraoperative/methods , Cesarean Section
4.
Rev. bras. anestesiol ; 61(2): 228-231, mar.-abr. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-582716

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ocorrência de infarto agudo do miocárdio (IAM) durante a gravidez é rara. Os autores descrevem o caso de IAM numa grávida de 31 semanas e a importância da existência de uma equipe multidisciplinar para sua abordagem. RELATO DO CASO: Grávida de 31 semanas, com antecedentes de tabagismo, alcoolismo e hipertensão, internada após um episódio de síncope. Na admissão, encontrava-se consciente e assintomática, embora hipotensa. O eletrocardiograma evidenciou marcada elevação do segmento ST em DI, AVL, V1-V6. Pesquisa de enzimas cardíacas foi positiva. O ecocardiograma transtorácico demonstrou redução da contratilidade ventricular esquerda e septal e uma fração de ejeção de 30 por cento. A angiografia revelou oclusão proximal da artéria descendente anterior. Por insucesso da angioplastia por balão, foi colocado um stent metálico. A paciente iniciou terapêutica com b-bloqueadores, aspirina e clopidogrel. Em relação ao parto, optou-se por realizar cesariana eletiva, quatro semanas após o IAM. Suspendeu-se o clopidogrel sete dias antes do parto. A função cardíaca pré-operatória foi otimizada com infusão de levosimendana iniciada no dia anterior. A cesariana decorreu sob bloqueio peridural. O período intraoperatório decorreu sem complicações, à exceção de moderada hipotensão facilmente corrigida com fenilefrina. O índice de Apgar do recém-nascido foi de 9/10. CONCLUSÕES: Este é um dos poucos casos de infarto agudo do miocárdio e angioplastia descritos durante a gravidez. Os autores discutem as decisões tomadas pela equipe multidisciplinar, constituída por anestesiologistas, obstetras, cardiologistas e neonatologistas, notadamente no que se refere à dupla antiagregação plaquetária, ao tipo de parto e à anestesia.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The occurrence of acute myocardial infarction (AMI) during pregnancy is rare. The authors describe the case of MI in a 31-week pregnant woman and the importance of a multidisciplinary team for its approach. CASE REPORT: Thirty-one week pregnant woman with history of smoking, alcoholism and hypertension was admitted after an episode of syncope. On admission she was conscious and asymptomatic, although hypotensive. The electrocardiogram showed marked ST-segment elevation in D1, aVL, V1-V6. The cardiac enzymes were positive. The transthoracic echocardiogram showed reduction in septal and left ventricular contractility and an ejection fraction of 30 percent. Angiography revealed proximal occlusion of the left anterior descending artery. After a non-successful balloon angioplasty, a metallic stent was placed. The patient started therapy with beta-blockers, aspirin and clopidogrel. As for the delivery, we chose to perform a cesarean section four weeks after MI. Clopidogrel was suspended seven days before delivery. The preoperative cardiac function was improved by infusion of levosimendan started the day before. Cesarean section occurred under epidural block. The intraoperative period showed no complications, except for mild hypotension easily corrected with phenylephrine. The Apgar score for the newborn was 9 / 10. CONCLUSIONS: This is one of the few cases of myocardial infarction and angioplasty reported during pregnancy. The authors discuss the decisions taken by the multidisciplinary team consisting of anesthesiologists, obstetricians, neonatologists and cardiologists, particularly with regard to dual antiplatelet therapy, the type of delivery and anesthesia.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El aparecimiento del infarto agudo del miocardio (IAM), durante el embarazo es raro. Los autores describen el caso de IAM en una mujer embarazada de 31 semanas y la importancia de la existencia de un equipo multidisciplinario para su abordaje. RELATO DEL CASO: Embarazada de 31 semanas, con antecedentes de tabaquismo, alcoholismo e hipertensión, que fue ingresada después de presentar un episodio de síncope. A su llegada, estaba consciente y asintomática, aunque hipotensa. El electrocardiograma mostró una fuerte elevación del segmento ST en DI, AVL, V1-V6. La enzimología cardíaca fue positiva. El ecocardiograma transtorácico acusó una reducción en la contratilidad ventricular izquierda y septal, y una fracción de eyección del 30 por ciento. La angiografía reveló la oclusión proximal de la arteria descendiente anterior. Ya que la angioplastia por balón no tuvo éxito, se colocó un stent metálico. La paciente inició terapéutica con b-bloqueantes, aspirina y clopidogrel. Con relación al parto, se optó por realizar la cesárea electiva 4 semanas después del IAM. Se suspendió el clopidogrel siete días antes del parto. La función cardíaca preoperatoria se optimizó con infusión de levosimedan iniciada el día anterior. La cesárea transcurrió bajo el bloqueo epidural. El período intraoperatorio transcurrió sin complicaciones, con excepción de una moderada hipotensión fácilmente corregida con fenilefrina. El índice de Apgar del recién nacido fue de 9/10. CONCLUSIONES: Este es uno de los pocos casos de infarto agudo del miocardio y angioplastia descritos durante el embarazo. Los autores discuten las decisiones tomadas por el equipo multidisciplinario, que estaba constituido por anestesiólogos, obstetras, cardiólogos y neonatólogos, en lo que se refiere a la doble antiagregación plaquetaria, al tipo de parto y a la anestesia.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Angioplasty , Anterior Wall Myocardial Infarction , Cesarean Section , Pregnancy Complications, Cardiovascular/therapy , Myocardial Infarction/therapy , Pregnancy Complications, Cardiovascular/therapy , Pregnancy Trimester, Third
5.
Rev. bras. anestesiol ; 61(1): 17-20, jan.-fev. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-599871

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O levantamento dos dados teve por objetivo identificar as técnicas anestésicas, suas dificuldades e complicações em pacientes com IMC > 30 kg.m-2 submetidas à cesariana. Este levantamento de dados justifica-se por embasar o desenvolvimento de novos protocolos e condutas mais adequadas a essa população de gestantes. MÉTODO: Estudo retrospectivo de levantamento de dados e complicações anestésicas em pacientes obesas, maiores de 18 anos, submetidas à cesariana no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2006. As variáreis avaliadas foram: idade, peso, altura, IMC, estado físico (ASA), técnicas anestésicas, dificuldades na palpação e punção, complicações hemodinâmicas (sangramento e hipotensão) e complicações anestésicas. RESULTADOS: Foram avaliadas 315 fichas anestésicas. A média de idade foi de 29,1 anos, o IMC médio foi de 39,25 e a maioria das pacientes foi classificada como ASA II (63,2 por cento). A técnica anestésica mais utilizada foi raquianestesia. Em 47 procedimentos, havia descrição de dificuldade de punção e, em 31 casos, dificuldade de palpação. CONCLUSÕES: As dificuldades técnicas encontradas foram mais acentuadas em pacientes de classes mais elevadas de obesidade, assim como hipotensão, sangramento e tempo cirúrgico.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The objective of the data gathering was to indentify anesthetic techniques, and their difficulties and complications in patients with BMI > 30 kg.m-2 undergoing cesarean sections. The study intends to support the development of new protocols and more adequate conducts for this population of pregnant women. METHODS: This is a retrospective study of data and anesthetic complications in obese patients older than 18 years of age who underwent cesarean sections from January 2004 to December 2006; variables investigated included: age, weight, height, BMI, physical status (ASA), anesthetic techniques, difficulties in palpation and puncturing, hemodynamic complications (bleeding and hypotension), and anesthetic complications. RESULTS: Three hundred and fifteen anesthetic forms were evaluated. Mean age was 29.1 years, mean BMI 39.25, and the majority of patients was classified as ASA II (63.2 percent). Spinal anesthesia charts used more often, difficulty to puncture was reported in 47 procedures, and difficulty to palpate was reported in 31 procedures. CONCLUSIONS: Technical difficulties as well as hypotension, bleeding, and surgical time were more frequent in patients with higher degrees of obesity.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La investigación de los datos tuvo el objetivo de identificar las técnicas anestésicas, sus dificultades y complicaciones en pacientes con IMC > = 30 kg.m-2, sometidas a la cesárea. Esa investigación se justifica porque tiene como base el desarrollo de nuevos protocolos y de conductas más adecuadas para esa población de embarazadas. MÉTODO: Estudio retrospectivo de investigación de datos y complicaciones anestésicas en pacientes obesas, mayores de 18 años y sometidas a la cesárea durante el período de enero de 2004 a diciembre de 2006. Las variables evaluadas fueron: edad, peso, altura, IMC, estado físico (ASA), técnicas anestésicas, dificultades en la palpación y punción, complicaciones hemodinámicas (sangramiento e hipotensión) y complicaciones anestésicas. RESULTADOS: Se evaluaron 315 fichas anestésicas. El promedio de edad fue de 29,1 años, el IMC promedio fue de 39,25 y la mayoría de las pacientes se clasificaron como ASA II (63,2 por ciento). La técnica anestésica más utilizada fue la raquianestesia. En 47 procedimientos se registró la dificultad de punción y en 31 casos dificultad de palpación. CONCLUSIONES: Las dificultades técnicas encontradas fueron más profundas en pacientes con clase más alta de obesidad, como también hipotensión, sangramiento y tiempo de quirófano.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Anesthesia, Conduction , Anesthesia, Obstetrical , Cesarean Section , Obesity , Pregnancy Complications , Anesthesia, Conduction/adverse effects , Anesthesia, Conduction/methods , Anesthesia, Obstetrical/adverse effects , Anesthesia, Obstetrical/methods , Retrospective Studies
6.
Rev. bras. anestesiol ; 61(1): 25-30, jan.-fev. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-599872

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem poucas publicações correlacionando hipotensão em gestantes obesas, principalmente em obesas mórbidas, após raquianestesia para cesárea. Objetivamos avaliar a incidência de hipotensão correlacionada ao IMC. MÉTODO: No grupo Eutrofia foram incluídas 49 pacientes com IMC pré-gestacional abaixo de 25 kg.m-2 e no grupo Sobrepeso, 51 pacientes com IMC igual ou acima de 25 kg.m-2. Após raquianestesia, foram anotadas as medidas de pressão arterial, volume de cristaloides infundidos e dose de vasopressores utilizada até o nascimento. Redução da pressão arterial sistólica abaixo de 100 mmHg ou 10 por cento da pressão arterial sistólica (PAS) inicial foi classificada como hipotensão e corrigida com vasopressor. RESULTADOS: Os episódios de hipotensão foram menores no grupo Eutrofia (5,89 ± 0,53 vs. 7,80 ± 0,66; p = 0,027), assim como a quantidade de cristaloides (1.298 ± 413,6 mL vs. 1.539 ± 460,0 mL; p = 0,007) e o uso de vasopressores (5,87 ± 3,45 bolus vs. 7,70 ± 4,46 bolus; p = 0,023). Quanto às doenças associadas, observamos maior incidência de diabetes entre as gestantes obesas (29,41 por cento vs. 9,76 por cento, RR 1,60; IC 95 por cento: 1,15-2,22; p = 0,036), porém não houve diferença entre os grupos em relação à incidência de doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) (sobrepeso: 21,57 por cento, peso normal: 12,20 por cento, RR 1,30; IC 95 por cento: 0,88-1,94; p = 0,28). CONCLUSÕES: Na amostra estudada, IMC pré-gestacional maior ou igual a 25 kg.m-2 apresentou-se como fator de risco para hipotensão após raquianestesia em pacientes submetidas a cesáreas. O mesmo grupo de pacientes necessitou de um número de doses maior de vasopressores. A valorização desses achados implica aprimorar as técnicas anestésicas nessas pacientes a fim de diminuir as consequências da hipotensão pós-raquianestesia, tanto na gestante como no feto.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Very few publications correlate hypotension in obese pregnant women, and especially morbidly obese, after spinal anesthesia for cesarean section. The objective of the present study was to evaluate the incidence of hypotension according to the BMI. METHODS: Forty-nine patients with pregestational BMI below 25 kg.m-2 were included in the Eutrophia group, and 51 patients with BMI > 25 kg.m-2 were included in the Overweight group. After spinal anesthesia, blood pressure, volume of crystalloid infused, and dose of vasopressors used until delivery were recorded. A fall in systolic blood pressure below 100 mmHg or 10 percent reduction of the initial systolic blood pressure (SBP) was considered as hypotension and it was corrected by the administration of vasopressors. RESULTS: Episodes of hypotension were fewer in the Eutrophia group (5.89 ± 0.53 vs. 7.80 ± 0.66, p = 0.027), as well as the amount of crystalloid administered (1,298 ± 413.6 mL vs. 1,539 ± 460.0 mL; p = 0.007), and use of vasopressors (5.87 ± 3.45 bolus vs. 7.70 ± 4.46 bolus; p = 0.023). As for associated diseases, we observed higher incidence of diabetes among obese pregnant women (29.41 percent vs. 9.76 percent, RR 1.60, 95 percentCI: 1.15-2.22, p = 0.036), however, differences in the incidence of pregnancy-induced hypertension (PIH) were not observe between both groups (overweight: 21.57 percent, normal weight: 12.20 percent, RR 1.30, 95 percentCI: 0.88-1.94, p = 0.28). CONCLUSIONS: In the study sample, pregestational BMI > 25 kg.m-2 was a risk factor for hypotension after spinal anesthesia in patients undergoing cesarean section. The same group of patients required higher doses of vasopressors. Those results indicate that the anesthetic techniques in those patients should be improved to reduce the consequences of post-spinal anesthesia hypotension, both in pregnant women and fetuses.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Existen pocas publicaciones correlacionando la hipotensión en embarazadas obesas y principalmente obesas mórbidas, después de la raquianestesia para cesárea. Deseamos aquí evaluar la incidencia de la hipotensión correlacionada con el IMC. MÉTODO: En el grupo Eutrofia fueron incluidas 49 pacientes con IMC pregestacional por debajo de 25 kg.m-2 y en el grupo Sobrepeso 51 pacientes con IMC igual o por encima de 25 kg.m-2. Después de la raquianestesia fueron anotadas las medidas de presión arterial, volumen de cristaloides infundidos y dosis de vasopresores utilizadas hasta el nacimiento. La reducción de la presión arterial sistólica por debajo de 100 mmHg o 10 por ciento de la presión arterial sistólica (PAS) inicial, fue considerado como hipotensión y corregida con vasopresor. RESULTADOS: Los episodios de hipotensión fueron menores en el grupo Eutrofia (5,89 ± 0,53 vs 7,80 ± 0,66; p 0,027); como también la cantidad de cristaloides (1298 ± 413,6 mL vs. 1539 ± 460,0 mL; p 0,007) y el uso de vasopresores (5,87 ± 3,45 bolo vs. 7,70 ± 4,46 bolo; p 0,023). En lo concerniente a las enfermedades asociadas, observamos una mayor incidencia de diabetes entre las embarazadas obesas (29,41 por ciento vs. 9,76 por ciento, RR 1,60, IC 95 por ciento: 1,15-2,22, p 0,036), pero no hubo una diferencia entre los grupos con relación a la incidencia de enfermedad hipertensiva específica de la gestación (DHEG) (sobrepeso: 21,57 por ciento, peso normal: 12,20 por ciento, RR 1,30, IC 95 por ciento: 0,88-1,94, p 0,28). CONCLUSIONES: En la muestra en estudio, el IMC pregestacional mayor o igual a 25 kg.m-2 se presentó como un factor de riesgo para la hipotensión después de la raquianestesia en pacientes sometidas a la cesárea. El mismo grupo de pacientes necesitó un número de dosis mayor de vasopresores. La valoración de esos hallazgos nos hace perfeccionar las técnicas anestésicas en esas pacientes para reducir las consecuencias de la hipotensión postraquianestesia, tanto en la embarazada como en el feto.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical/adverse effects , Anesthesia, Spinal/adverse effects , Body Mass Index , Cesarean Section , Hypotension/etiology , Obesity , Pregnancy Complications , Hypotension/epidemiology
7.
Rev. bras. anestesiol ; 60(4): 391-398, jul.-ago. 2010. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-554325

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia raquídea é utilizada com frequência em casos de cesariana e se algumas medidas profiláticas não forem adotadas a incidência de hipotensão arterial é superior a 80 por cento. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da fenilefrina quando administrada terapêutica ou profilaticamente para a manutenção da pressão arterial em pacientes submetidas à anestesia raquídea para cesarianas eletivas. MÉTODO: Foram estudadas 120 gestantes submetidas a cesarianas eletivas sob anestesia raquídea, alocadas aleatoriamente em três grupos iguais, conforme o regime de administração de fenilefrina. No Grupo 1, administrou-se fenilefrina em infusão contínua, em bomba de infusão, na dose de 0,15 µg.Kg-1.min-1 após a anestesia raquídea. No Grupo 2, foi administrada fenilefrina em dose única, de forma profilática, na dose de 50 µg após a anestesia raquídea e, no Grupo 3, fenilefrina em dose única de 50 µg em caso de hipotensão arterial definida como queda da PAS e/ou PAD de até 20 por cento em relação à média dos valores basais. Avaliou-se a incidência de hipotensão arterial, náuseas, vômitos e do índice de Apgar. RESULTADOS: A incidência de hipotensão arterial foi significativamente maior no Grupo 3, ocorrendo em 85 por cento das gestantes. Nos Grupos 1 e 2, ocorreu em 17,5 por cento e 32,5 por cento dos casos, respectivamente (p < 0,001). A incidência de náuseas foi bem superior no Grupo 3, ocorrendo em 40 por cento das pacientes, enquanto nos Grupos 1 e 2 a incidência foi de 10 por cento e 15 por cento, respectivamente, apresentando significância estatística. CONCLUSÕES: De acordo com a metodologia empregada, o estudo mostra que a infusão contínua profilática de fenilefrina iniciada imediatamente após a realização da anestesia raquídea para cesariana é mais efetiva para reduzir a incidência de hipotensão arterial e os efeitos colaterais maternos e fetais.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Spinal block is commonly used in cesarean sections and, if some prophylactic measures are not taken, the incidence of hypotension is higher than 80 percent. The objective of this study was to compare the efficacy of the administration of therapeutic or prophylactic doses of phenylephrine to maintain blood pressure in patients undergoing spinal block for elective cesarean section. METHODS: One hundred and twenty gravidas undergoing elective cesarean sections under spinal block, randomly divided in three equal groups according to the regimen of phenylephrine administered, were included in this study. In Group 1, continuous infusion of phenylephrine, using an infusion pump at 0.15 µg.kg-1.min-1 was administered after the spinal block. In Group 2, a single dose of prophylactic phenylephrine 50 µg was administered after the spinal block, and Group 3 received a single dose of phenylephrine 50 µg in case of hypotension, which was defined as a drop in SBP and/or DBP of up to 20 percent of baseline levels. The incidence of hypotension, nausea, and vomiting as well as the Apgar score were evaluated. RESULTS: The incidence of hypotension was significantly greater in Group 3, affecting 85 percent of the gravidas. In Groups 1 and 2 hypotension was seen in 17.5 percent and 32.5 percent of the cases respectively (p < 0.001). The incidence of nausea was much higher in Group 3 affecting 40 percent of the patients while in Groups 1 and 2 it was 10 percent and 15 percent respectively which was statistically significant. CONCLUSIONS: According to the methodology used, this study showed that prophylactic continuous infusion of phenylephrine initiated immediately after the spinal block for cesarean section is more effective in reducing the incidence of hypotension and maternal and fetal side effects.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La raquianestesia se usa a menudo en casos de cesárea y si algunas medidas profilácticas no se adoptan, la incidencia de hipotensión arterial es superior al 80 por ciento. El objetivo de este estudio fue comparar la eficacia de la fenilefrina cuando se administra terapéutica o profilácticamente para el mantenimiento de la presión arterial en pacientes sometidas a la raquianestesia para cesáreas electivas. MÉTODO: Se estudiaron 120 gestantes sometidas a cesáreas electivas bajo raquianestesia, ubicadas aleatoriamente en tres grupos iguales, conforme al régimen de administración de fenilefrina. En el Grupo 1, se administró fenilefrina en infusión continua, con bomba de infusión en dosis de 0,15 µg.Kg-1.min-1 después de la raquianestesia. En el Grupo 2, fue administrada fenilefrina en dosis única, de forma profiláctica, en dosis de 50 µg después de la raquianestesia, y en el Grupo 3, fenilefrina en dosis única de 50 µg en el caso de hipotensión arterial definida como una caída de la PAS y/o PAD en hasta un 20 por ciento con relación al promedio de los valores basales. Se evaluó la incidencia de hipotensión arterial, náuseas, vómitos y el índice de Apgar. RESULTADOS: La incidencia de hipotensión arterial fue significativamente más elevada en el Grupo 3, acaeciendo en un 85 por ciento de las embarazadas. En los Grupos 1 y 2, ocurrió en un 17,5 por ciento y 32,5 por ciento de los casos respectivamente (p < 0,001). La incidencia de náuseas fue bastante superior en el Grupo 3 en un 40 por ciento de las pacientes, mientras que en los Grupos 1 y 2 la incidencia fue de un 10 por ciento y un 15 por ciento respectivamente, presentando significancia estadística. CONCLUSIONES: A tono con la metodología utilizada, el estudio muestra que la infusión continua profiláctica de fenilefrina iniciada inmediatamente después de la realización de la raquianestesia para cesárea, es más efectiva en la reducción de la incidencia de hipotensión ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Cesarean Section , Hypotension/prevention & control , Intraoperative Complications/prevention & control , Phenylephrine/administration & dosage , Vasoconstrictor Agents/administration & dosage , Double-Blind Method , Elective Surgical Procedures , Hypotension/etiology , Intraoperative Complications/etiology , Nerve Block/adverse effects , Prospective Studies , Phenylephrine/therapeutic use , Vasoconstrictor Agents/therapeutic use
8.
Rev. bras. anestesiol ; 60(2): 121-129, mar.-abr. 2010. graf, tab
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-552039

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Diversos fatores influenciam na dispersão cefálica da solução anestésica no espaço subaracnóideo, entre os quais destacam-se as alterações fisiológicas inerentes à gravidez, baricidade, dose e volume do anestésico local. O objetivo deste estudo foi avaliar em cesarianas a efetividade e os efeitos colaterais de diferentes volumes da associação de bupivacaína hiperbárica e sufentanil por via subaracnóidea. MÉTODO: Quarenta pacientes, ASA I e II, submetidas à cesariana eletiva sob raquianestesia distribuídas em dois grupos, de acordo com o volume da solução anestésica empregada: Grupo I (4 mL) e Grupo II (3 mL). Nos dois grupos o anestésico local empregado foi a bupivacaína hiperbárica (10 mg-2 mL) associada ao sufentanil (5 µg-1 mL). No Grupo I, para obtenção do volume de 4 mL, foi adicionado 1 mL de solução fisiológica a 0,9 por cento. Foram avaliados: latência do bloqueio; nível máximo do bloqueio sensitivo; grau do bloqueio motor; tempo para regressão do bloqueio motor; duração total da analgesia; efeitos adversos maternos e repercussões neonatais. RESULTADOS: A latência, o nível máximo do bloqueio sensitivo, o grau e o tempo para regressão do bloqueio motor foram semelhantes nos dois grupos; a duração da analgesia foi maior no Grupo I, com diferença significativa em relação ao Grupo II. Os efeitos adversos ocorreram com frequência semelhante em ambos os grupos. Ausência de alterações cardiocirculatórias maternas e repercussões neonatais. CONCLUSÕES: A bupivacaína hiperbárica na dose de 10 mg associada ao sufentanil na dose de 5 µg, com volume de 4 mL, foi mais eficaz que a mesma associação em menor volume (3 mL), proporcionando melhor analgesia intra e pós-operatória, sem repercussões materno-fetais.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Several factors affect the cephalad dispersion of the anesthetic solution in the subarachnoid space; among them, physiological changes of pregnancy and the dose and volume of the local anesthetics should be mentioned. The objective of this study was to assess the effectivity and side effects of different volumes of the subarachnoid administration of the association of hyperbaric bupivacaine and sufentanil in cesarean sections. METHODS: Forty patients, ASA I and II, undergoing elective cesarean section under spinal block were divided in two groups, according to the volume of the anesthetic solution: Group I (4 mL) and Group II (3 mL). The association of hyperbaric bupivacaine (10 mg-2 mL) and sufentanil (5 µg-1 mL) was used in both groups. In Group I, 1 mL of NS was added to the solution to achieve the volume of 4 mL. The following parameters were evaluated: latency of the blockade; upper limit of the sensorial blockade; degree of motor blockade; time for regression of the motor blockade; total duration of analgesia; maternal side effects; and neonatal repercussions. RESULTS: Latency, the upper limit of the sensorial blockade, and the degree and time for regression of the motor blockade were similar in both groups; duration of analgesia was greater in Group I than in Group II, which was statistically significant. The incidence of side effects was similar in both groups. Maternal cardiocirculatory changes and neonatal repercussions were not observed. CONCLUSIONS: Four milliliter of anesthetic solution composed of hyperbaric bupivacaine, 10 mg, associated with 5 µg of sufentanil was more effective than 3 ml of the same solution, providing better intra-and postoperative analgesia without maternal-fetal repercussions.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Diversos factores influyen en la dispersión cefálica de la solución anestésica en el espacio subaracnoideo, entre los cuales se destacan las alteraciones fisiológicas inherentes al embarazo, baricidad, dosis y volumen del anestésico local. El objetivo de este estudio fue evaluar la efectividad y los efectos colaterales de diferentes volúmenes de la asociación de bupivacaína hiperbárica y sufentanil por vía subaracnoidea en cesáreas. MÉTODO: Cuarenta pacientes, ASA I y II, sometidos a cesárea electiva bajo raquianestesia distribuidos en dos grupos, de acuerdo con el volumen de la solución anestésica usada: Grupo I (4 mL) y Grupo II (3 mL). En los dos grupos, el anestésico local empleado fue la bupivacaína hiperbárica (10 mg-2 mL) asociada al sufentanil (5 µg-1 mL). En el Grupo I, para la obtención del volumen de 4 mL, se añadió 1 mL de solución fisiológica a 0,9 por ciento. Se evaluaron: latencia del bloqueo; nivel máximo del bloqueo sensitivo; grado del bloqueo motor; tiempo para regresión del bloqueo motor; duración total de la analgesia; efectos adversos maternos y repercusiones neonatales. RESULTADOS: La latencia, el nivel máximo del bloqueo sensitivo, el grado y el tiempo para la regresión del bloqueo motor fueron similares en los dos grupos; la duración de la analgesia fue mayor en el Grupo I, con una diferencia significativa con relación al Grupo II. Los efectos adversos se dieron a menudo de forma similar en los dos grupos. Se registró la ausencia de las alteraciones cardiocirculatorias maternas y de las repercusiones neonatales. CONCLUSIONES: La bupivacaína hiperbárica en dosis de 10 mg asociada al sufentanil en dosis de 5 µg, con un volumen de 4 mL, fue más eficaz que la misma asociación en un menor volumen (3 mL), proporcionando una mejor analgesia intra y postoperatoria, sin repercusiones materno-fetales.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical , Anesthesia, Spinal , Adjuvants, Anesthesia/administration & dosage , Anesthetics, Combined/administration & dosage , Anesthetics, Local/administration & dosage , Bupivacaine/administration & dosage , Cesarean Section , Sufentanil/administration & dosage , Double-Blind Method
9.
Rev. bras. anestesiol ; 60(2): 176-180, mar.-abr. 2010.
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-552046

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A deficiência do fator XI é uma doença hematológica rara na população. A hemofilia C (deficiência do fator XI) ocorre em ambos os sexos e normalmente não apresenta qualquer sintomatologia, podendo manifestar-se apenas como hemorragia pós-cirúrgica. É uma doença autossômica recessiva, homozigótica ou heterozigótica, e sua gravidade depende dos níveis de fator XI. O objetivo desse relato foi apresentar a estratégia anestésica em paciente portadora de hemofilia C. RELATO DO CASO: Paciente com 32 anos, gesta I/para 0, 39 semanas de gestação programada para cesariana eletiva. Paciente portadora de deficiência de fator XI. Exame clínico e laboratorial sem alterações. Conforme orientação do hematologista, no dia da cesárea a paciente usou prometazina 25 mg; hidrocortisona 500 mg, devido a reações transfusionais prévias, e plasma 10 mL-1.kg-1 num total de 700 mL. Após 2 horas foi submetida ao bloqueio subaracnóideo sob monitorização de rotina. Hidratação com RL 2000 mL. Procedimento anestésico-cirúrgico sem intercorrências. A paciente evoluiu no pós-operatório sem intercorrências, sendo que no 3º DPO fez uso de plasma fresco congelado (PFC) 10.mL-1.kg-1 com o objetivo de evitar sangramento pós cirúrgico tardio. CONCLUSÕES: O objetivo do caso foi apresentar o protocolo anestésico para pacientes portadores de hemofilia C e alertar para a necessidade de investigação em caso de antecedente de sangramento pós-operatório, quando um estudo da coagulação deve ser realizado antes de qualquer procedimento invasivo e, se um TTPA prolongado for encontrado, torna-se imperativo pesquisar a deficiência desse fator.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Factor XI deficiency is a rare hematologic disorder. Hemophilia C (factor XI deficiency) affects both genders and it is usually asymptomatic, manifesting only as postoperative hemorrhage. It is an autosomal recessive, homozygous or heterozygous, disorder, and its severity depends on the levels of factor XI. The objective of this report was to present the anesthetic strategy in a patient with hemophilia C. CASE REPORT: This is a 32 years old female, gravida 1/para 0, on the 39th week of pregnancy, scheduled for elective cesarean section. Physical and laboratorial exams did not show any abnormalities. According to the recommendations of the hematologist, on the day of the procedure, the patient was given promethazine, 25 mg, hydrocortisone, 500 mg, due to prior transfusion reaction, and plasma, 10 mL.kg-1 for a total of 700 mL. Two hours later, the patient underwent subarachnoid block under routine monitoring. Ringer's lactate, 2000 mL, was administered for hydration. The anesthetic-surgical procedure proceeded without intercurrences. Postoperatively, the patient was doing well when, on the 3rd PO day, fresh frozen plasma (FFP), 10 mL.kg-1, was administered to prevent late postoperative bleeding. CONCLUSIONS: The objective of this report was to present the anesthetic protocol for patients with hemophilia C and to alert for the need of investigation in patients with a history of postoperative bleeding, when a coagulation study should e be done before any invasive procedure and, in the case of prolonged aPTT, one should investigate the presence of factor XI deficiency.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La discapacidad del factor XI es una enfermedad hematológica rara en la población. La hemofilia C (discapacidad del factor XI), ocurre en los dos sexos y normalmente no presenta ninguna sintomatología, y se puede manifestar apenas como hemorragia post-quirúrgica. Es una enfermedad autosómica recesiva, homocigótica o heterocigótica, y su gravedad depende de los niveles de factor XI. El objetivo de este relato fue presentar la estrategia anestésica en paciente portadora de hemofilia C. RELATO DEL CASO: Paciente con 32 años, gesta I/para 0, 39 semanas de gestación programada para cesárea electiva. Paciente portadora de discapacidad de factor XI. Examen clínico y laboratorial sin alteraciones. Conforme a la orientación del hematólogo, el día de la cesárea, la paciente usó prometazina 25 mg; hidrocortisona 500 mg, debido a reacciones transfusionales previas, y plasma 10 mL-1. kg-1 llegando a un total de 700 mL. Después de 2 horas, se sometió al bloqueo subaracnoideo bajo monitorización de rutina. Hidratación con RL 2000 mL. Procedimiento anestésico-quirúrgico sin intercurrencias. La paciente evolucionó en el postoperatorio sin intercurrencias, y en el 3º DPO usó plasma fresco congelado (PFC) 10.mL-1.kg-1 para evitar el sangramiento post-quirúrgico tardío. CONCLUSIONES: El objetivo del caso fue presentar el protocolo anestésico para pacientes portadores de hemofilia C y alertar sobre la necesidad de investigación en caso de antecedente de sangramiento postoperatorio. También avisar cuando un estudio de coagulación debe ser realizado antes de cualquier procedimiento invasivo y si un TTPA prolongado se encuentra, es un imperativo investigar la discapacidad de ese factor.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical/methods , Cesarean Section , Factor XI Deficiency , Pregnancy Complications, Hematologic
10.
Rev. bras. anestesiol ; 59(6): 674-683, nov.-dez. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-533879

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: Os efeitos do IMC na dispersão subaracnóidea de bupivacaína são controversos. O presente estudo avaliou a ED95 de bupivacaína subaracnóidea em cesarianas eletivas em mulheres obesas...


Background and objectives: The effect of BMI on the spread of intrathecal bupivacaine is controversial. This study assessed the ED95 of intrathecal bupivacaine for elective cesarean delivery in obese...


Justificativa y objetivos: Los efectos del IMC en la dispersión intratecal de bupivacaína son controvertidos. El presente estudio evaluó la ED95 de bupivacaína intratecal en cesáreas de elección en mujeres obesas...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical , Anesthesia, Spinal , Bupivacaine , Cesarean Section , Obesity
11.
Rev. bras. anestesiol ; 59(6): 746-750, nov.-dez. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-533887

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: O manuseio anestésico para cesariana programada em gestante com aneurisma intracraniano não roto é particularmente interessante, pois apresenta diversas particularidades relacionadas às alterações fisiológicas da gestação acrescida dos riscos de ruptura do aneurisma durante o procedimento anestésico. A literatura é escassa nesse assunto, sendo assim importante a divulgação dos casos. .


Background and objectives: The anesthetic management of a parturient with unruptured intracranial aneurysm scheduled to undergo cesarean section is interesting, since it has several particularities associated with pregnancy-related physiologic changes that are associated with the risk of aneurismal rupture during the anesthetic procedure. Studies on this subject are rare in the literature and, therefore, the dissemination of those cases...


Justificativa y objetivos: El manejo anestésico para la cesárea programada en embarazada con aneurisma cerebral íntegro es particularmente interesante, porque presenta diversas particularidades relacionadas con las alteraciones fisiológicas del embarazo y por añadidura, con los riesgos de ruptura del aneurisma durante el procedimiento anestésico. La literatura es parca en ese asunto, siendo muy importante la divulgación...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Anesthesia, Obstetrical/methods , Cesarean Section , Intracranial Aneurysm
12.
Rev. bras. anestesiol ; 59(5): 558-569, set.-out. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-526397

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Oxigênio suplementar pode reduzir a incidência de náuseas e vômitos pós-operatórios em pacientes submetidos à anestesia geral. O objetivo deste estudo foi testar a eficácia do oxigênio suplementar durante a cesariana eletiva sob anestesia subaracnoidea em diminuir a incidência de náuseas e vômitos perioperatórios. MÉTODO: Após indução de anestesia subaracnoidea padronizada, noventa e quatro parturientes submetidas ao parto operatório foram distribuídas de forma aleatória para receberem, através de cateter nasal tipo óculos, 4 L.min-1 de oxigênio (Grupo O) ou ar comprimido (Grupo S) até o final do procedimento. As pacientes foram inquiridas acerca da ocorrência de náuseas e vômitos durante a operação e nas primeiras seis e 24 horas de pós-parto. RESULTADOS: Os dois grupos mostraram-se comparáveis quanto às variáveis demográficas, perioperatórias e quanto aos dados do recém-nascido. No Grupo O, a incidência de náusea durante a operação nas primeiras 6 horas de pós-operatório e entre 6 e 24 horas de pós-operatório foi de 35 por cento, 20 por cento e 13 por cento, respectivamente, enquanto no Grupo S foi de 35 por cento, 30 por cento e 19 por cento, respectivamente. A incidência de vômito no Grupo O foi de 9 por cento, 11 por cento e 6 por cento nos períodos correspondentes e no Grupo S 21 por cento, 7 por cento e 7 por cento, respectivamente. Essas diferenças não foram significativas. CONCLUSÕES: Na população estudada, a oxigenoterapia suplementar desde a indução da anestesia até o término da operação não reduziu a incidência de náuseas ou vômitos intraoperatórios e pós-operatórios em mulheres submetidas ao parto cesariano sob anestesia subaracnoidea.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Supplemental oxygen can reduce the incidence of postoperative nausea and vomiting in patients under general anesthesia. The objective of the present study was to determine the efficacy of supplemental oxygen to reduce the incidence of perioperative nausea and vomiting in elective cesareans under subarachnoid block. METHODS: After induction of standardized subarachnoid block, 94 parturients undergoing surgical delivery were randomly divided to receive 4 L.min-1 of oxygen (Group O) or medical air (Group S) under nasal cannula throughout the procedure. Patients were questioned on the development of nausea and vomiting during the surgery and in the first six and 24 hours after the procedure. RESULTS: Demographic and perioperative parameters, as well as the data on the newborn, were comparable in both groups. In Group O, the incidence of nausea during the surgery, in the first 6 hours afterwards, and between 6 and 24 hours was 35 percent, 30 percent, and 19 percent, respectively, while in Group S, it was 35 percent, 30 percent, and 19 percent, respectively. In Group O, the incidence of vomiting was 9 percent, 11 percent and 6 percent in the corresponding periods, and in Group S, 21 percent, 7 percent and 7 percent, respectively. Those differences were not statistically significant. CONCLUSIONS: The administration of supplemental oxygen from anesthetic induction until the end of the surgery did not reduce the incidence of intra- and postoperative nausea or vomiting in women undergoing cesarean section under subarachnoid block.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El oxígeno suplementario puede reducir la incidencia de náuseas y vómitos postoperatorios en pacientes sometidos a la anestesia general. El objetivo de este estudio, fue comprobar la eficacia del oxígeno suplementario durante la cesárea electiva bajo anestesia subaracnoidea, para reducir la incidencia de náuseas y vómitos perioperatorios. MÉTODO: Después de la inducción de anestesia subaracnoidea estandarizada, noventa y cuatro parturientas sometidas al parto en quirófano, se distribuyeron de forma aleatoria para recibir, a través de catéter nasal tipo gafas, 4 L.min-1 de oxígeno (Grupo O), o aire comprimido (Grupo S), hasta el final del procedimiento. Se les preguntó sobre el aparecimiento de náuseas y vómitos durante la operación y en las primeras 6 y 24 horas del posparto. RESULTADOS: Los dos grupos fueron comparables en cuanto a las variables demográficas, perioperatorias y en cuanto a los datos del recién nacido. En el Grupo O, la incidencia de náuseas durante la operación en las primeras 6 horas del postoperatorio y entre las 6 y 24 horas del postoperatorio, fue de un 35 por ciento, 20 por ciento y 13 por ciento, respectivamente, mientras que en el Grupo S, fue de un 35 por ciento, 30 por ciento y 19 por ciento, respectivamente. La incidencia de vómitos en el Grupo O fue de un 9 por ciento, 11 por ciento y 6 por ciento en los períodos correspondientes, y en el Grupo S, 21 por ciento, 7 por ciento y 7 por ciento, respectivamente. Esas diferencias no fueron significativas. CONCLUSIONES: En la población estudiada, la oxigenoterapia suplementaria desde la inducción de la anestesia hasta el término de la operación, no redujo la incidencia de náuseas o vómitos intraoperatorios y postoperatorios en mujeres sometidas al parto por cesárea bajo anestesia subaracnoidea.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical , Cesarean Section , Oxygen/therapeutic use , Postoperative Nausea and Vomiting/epidemiology , Postoperative Nausea and Vomiting/prevention & control , Anesthesia, Obstetrical/methods , Incidence , Subarachnoid Space
13.
Rev. bras. anestesiol ; 59(5): 624-647, set.-out. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-526406

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Ciclos temporais (claro/escuro; nascer/morrer, etc.) ao lado de condições ambientais (sincronizadores) influenciam a fisiologia do parto em função da existência de relógios endógenos (osciladores) que interagem com pistas sociais diuturnas. Nesta revisão foram ordenados os parâmetros anestésico-obstétricos cíclicos mais importantes no atendimento à parturiente. CONTEÚDO: Análise cronobiológica dos principais eventos da fisiopatologia obstétrica da Mulier sapiens: I) Período da embriogênese - risco de teratogênese; II) Da prematuridade ao pósdatismo: do parto eutócico à cerclagem uterina; III) A noite e o parto: maior incidência noturna do parto (facilitação fisiológica) e diurna da cesariana (opção do obstetra); IV) A lua e o parto - resultado não conclusivo; V) plantão noturno na Anestesia Obstétrica: contingência profissional de mais riscos; VI) Tempos da cesariana: retirada fetal: tempo UD (uterotomy - delivery) o mais curto possível; correção eficaz de hipotensão arterial e valorizar o tempo de jejum pré-anestésico; VII) Variação circadiana da distócia: dor; contração uterina; perda sanguínea; hipertensão arterial sistêmica (HAS); risco de alergia e asma brônquica. Na fase noturna há maior intensidade de contração e maiores riscos de hemorragia, de alergia e de asma. Em contraponto, há ausência de variação circadiana da HAS na eclâmpsia; VIII) Cronofarmacologia obstétrica: anestésicos locais, analgésicos, hipnóticos, anestésicos gerais e bloqueadores neuromusculares. A cronergia explica o pico analgésico matinal dos opioides, vespertino dos anestésicos locais e noturno dos anestésicos gerais inalatórios. CONCLUSÕES: A abordagem cronobiológica do atendimento anestésico ao parto na maternidade enfatiza a importância obstétrica da ritmicidade circadiana na humanização e segurança do parto.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Temporal cycles (dark/light; birth/death; etc.), along with environmental conditions (synchronizers), influence labor physiology because of the presence of endogenous clocks (oscillators) that interact with social diuturnal clues. In this review, the most important cyclic anesthetic-obstetric parameters in parturient care are listed. CONTENTS: Chronobiological analysis of the main events in the obstetric pathophysiology of Mulier sapiens: I) Embryogenesis - risk of teratogenesis; II) From prematurity to post-didacticism: from eutocic labor to cervical cerclage; III) Night and labor: higher incidence of nocturnal labor (physiological facilitation) and daylight cesarean section (choice of the obstetrician); IV) The moon and labor - non-conclusive results; V) The night shift in obstetric anesthesia: riskier professional contingency; VI) Phases of cesarean section: removal of the fetus: UD stage (uterotomy - delivery) as brief as possible; effective correction of hypotension and valorize pre-anesthetic fasting; VII) circadian variation of dystocia: pain; uterine contraction; blood loss; hypertension (HTN); risk of allergy and asthma. In the nocturnal phase, the intensity of contraction and risk of hemorrhage, allergy, and asthma are greater. On the other hand, HTN in eclampsia does not show circadian variation; VIII) Obstetric chronopharmacology: local anesthetics, analgesics, hypnotics, general anesthetics, and neuromuscular blockers. Chronoenergy explains the matinal peak of opioid analgesia, vespertine of local anesthetic, and nocturnal of inhalational anesthetics. CONCLUSIONS: The chronobiological approach of labor anesthesia emphasizes the obstetric importance of circadian rhythmicity in labor humanization and safety.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Ciclos temporales (claro/oscuro; nacer/morir, etc.), y las condiciones ambientales (sincronizadores), influyen en la fisiología del parto en función de la existencia de relojes endógenos (osciladores), que interactúan con pistas sociales diuturnas. En esta revisión, fueron abordados los parámetros anestésico-obstétricos cíclicos más importantes en la atención a la parturiente. CONTENIDO: Análisis cronobiológico de los principales eventos de la fisiopatología obstétrica de la Mulier sapiens: I) Período de la embriogénesis y riesgo de teratogénesis; II) de la prematuridad al postdatismo: del parto eutócico al cerclaje uterino; III) La noche y el parto: mayor incidencia nocturna del parto (facilitación fisiológica), y diurna de la cesárea (opción del obstetra); IV) La luna y el parto (resultado no conclusivo); V) guardia nocturna en la Anestesia Obstétrica: contingencia profesional de más riesgos; VI) Tiempos de la cesárea: retirada fetal: tiempo UD (uterotomy - delivery), el más corto posible; corrección eficaz de la hipotensión arterial y valorización del tiempo de ayuno preanestésico; VII) Variación circadiana de la distocia: dolor; contracción uterina; pérdida sanguínea; hipertensión arterial sistémica (HAS); riesgo de alergia y asma brónquica. En la fase nocturna, existe una mayor intensidad de contracción y más riesgos de hemorragia, de alergia y de asma. En contraposición, hay una falta de variación circadiana de la HAS en la eclampsia; VIII) Cronofarmacología obstétrica: anestésicos locales, analgésicos, hipnóticos, anestésicos generales y bloqueadores neuromusculares. La cronergia explica el pico analgésico matinal de los opioides, el vespertino de los anestésicos locales y el nocturno de los anestésicos generales inhalatorios. CONCLUSIONES: El abordaje cronobiológico de la atención anestésica al parto en la maternidad, enfatiza la importancia obstétrica del ritmo circadiano en la humanización y seguridad del parto.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical , Chronobiology Phenomena , Delivery, Obstetric
14.
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 452-460, jul.-ago. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-521557

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar das alterações na função pulmonar, a oxigenação materna se mantém nas anestesias regionais para obstetrícia. Mesmo assim, nessas situações, o fornecimento de oxigênio suplementar para a mãe é prática disseminada. A principal justificativa é a boa oxigenação fetal; entretanto, não há devida comprovação. Este estudo prospectivo e com distribuição randômica das pacientes teve o objetivo de testar a hipótese da existência ou não de correlação entre hiperóxia materna e elevação de parâmetros gasométricos fetais na cesariana eletiva. MÉTODO: Foram estudadas vinte pacientes grávidas, submetidas à raquianestesia, através de gasometrias arteriais, com diferentes frações inspiradas de oxigênio e correlacionadas com a gasometria fetal. RESULTADOS: O aumento da fração inspirada de oxigênio materno não se correlacionou com o aumento da pressão parcial de oxigênio fetal. CONCLUSÕES: A indução de hiperóxia materna através de oxigenoterapia suplementar não foi capaz de aumentar a pressão parcial de oxigênio no feto. Não houve modificação nos parâmetros gasométricos fetais, mesmo em caso de mudança desses parâmetros na parturiente, induzidos pela hiperóxia durante a cesariana sob raquianestesia.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Despite changes in pulmonary function, maternal oxygenation is maintained during obstetric regional blocks. But in those situations, the administration of supplementary oxygen to parturients is a common practice. Good fetal oxygenation is the main justification; however, this has not been proven. The objective of this randomized, prospective study was to test the hypothesis of whether maternal hyperoxia is correlated with an increase in fetal gasometric parameters in elective cesarean sections. METHODS: Arterial blood gases of 20 parturients undergoing spinal block with different inspired fractions of oxygen were evaluated and correlated with fetal arterial blood gases. RESULTS: An increase in maternal inspired fraction of oxygen did not show any correlation with an increase of fetal partial oxygen pressure. CONCLUSIONS: Induction of maternal hyperoxia by the administration of supplementary oxygen did not increase fetal partial oxygen pressure. Fetal gasometric parameters did not change even when maternal parameters changed, induced by hyperoxia, during cesarean section under spinal block.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: A pesar de las alteraciones en la función pulmonar, la oxigenación materna se mantiene en las anestesias regionales para obstetricia. Pero incluso así, en esas situaciones, el suministro de oxígeno suplementario para la madre se practica en forma diseminada. La principal justificación es la buena oxigenación fetal, sin embargo, no existe la debida comprobación al respecto. Este estudio prospectivo y con distribución randómica de las pacientes, tuvo el objetivo de comprobar la hipótesis de la existencia o no de una correlación entre la hiperoxia materna y la elevación de los parámetros gasométricos fetales en la cesárea por elección.? MÉTODO: Se estudiaron veinte pacientes embarazadas, sometidas a la raquianestesia, a través de gasometrías arteriales, con diferentes fracciones inspiradas de oxígeno y correlacionadas con la gasometría fetal. RESULTADOS: El aumento de la fracción inspirada de oxígeno materno no se correlacionó con el aumento de la presión parcial de oxígeno fetal. CONCLUSIONES: La inducción de hiperoxia materna a través de la oxigenoterapia suplementaria, no fue capaz de aumentar la presión parcial de oxígeno en el feto. No hubo modificación en los parámetros gasométricos fetales, incluso en el caso del cambio de esos parámetros en la parturiente, inducidos por la hiperoxia durante la cesárea bajo raquianestesia.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Cesarean Section , Fetus/metabolism , Oxygen/metabolism , Hypoxia/metabolism , Blood Gas Analysis , Inhalation , Pressure , Prospective Studies , Pregnancy Complications/metabolism , Young Adult
15.
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 471-475, jul.-ago. 2009.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-521560

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Pacientes portadores de derivação ventriculoperitoneal (DVP) causam preocupação adicional quando o bloqueio do neuroeixo é indicado, sobretudo em obstetrícia. Atualmente não existe consenso na literatura sobre a técnica anestésica de escolha nesses casos. O objetivo deste relato foi descrever o caso de paciente com DVP submetida à cesariana sob anestesia subaracnoidea. RELATO DO CASO: Paciente de 28 anos, secundigesta, um parto anterior sem história de aborto, de termo, pré-natal sem intercorrências, em trabalho de parto há cinco horas, uma cesariana há sete anos. Evoluiu com sofrimento fetal agudo, indicada cesariana de emergência. Portadora DVP há cinco anos, devido à hipertensão intracraniana (sic) de etiologia desconhecida. Exame neurológico normal. Foi submetida à anestesia subaracnoidea com bupivacaína a 0,5 por cento pesada 15 mg e morfina 80 »g. Nascimento fetal com Apgar 8 (1 minuto) e 10 (5 minutos) após nascimento. Alta após dois dias em excelente condição clínica. CONCLUSÕES: A abordagem anestésica de pacientes obstétricas com DVP é complexa, devendo-se comparar o risco e o benefício das técnicas no momento e circunstância da indicação. O bloqueio do neuroeixo tem sido relatado com sucesso em portadoras de doenças neurológicas. Quanto à DVP, não existe na literatura contraindicação formal ao bloqueio. Os casos devem ser individualizados. Neste relato, diante da emergência obstétrica e do quadro neurológico vigente, optou-se pelo bloqueio no neuroeixo. A técnica proporcionou adequado manuseio da via aérea, boa condição materno-fetal e analgesia pós-operatória. A evolução foi favorável, sem alterações neurológicas decorrentes da técnica escolhida.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Patients with ventriculoperitoneal shunt (VPS) represent an additional concern when neuroaxis block is indicated, especially in obstetrics. Currently, a consensus on the anesthetic technique of choice in those cases does not exist in the literature. The objective of this report was to describe the case of a cesarean section under subarachnoid blockade in a patient with VPS. CASE REPORT: This is a 28 years old pregnant patient at term, in her second pregnancy, one prior delivery, a cesarean section seven years ago, no history of miscarriages, and pre-natal care without intercurrences, in labor for five hours. The patient evolved with acute fetal distress and an emergency cesarean section was indicated. She had had a VPS for five years due to intracranial hypertension (sic) of unknown etiology. Neurological exam was normal. She underwent subarachnoid block with 15 mg of 0.5 percent hyperbaric bupivacaine and 80 »g of morphine. The newborn had an Apgar of 8 (in the first minute) and 10 (in the 5th minute). The patient was discharged two days later in excellent clinical condition. CONCLUSIONS: The anesthetic approach of obstetric patients with VPS is complex, and the risk and benefits of anesthetic techniques, as well as the circumstances that led to this indication, should be considered at the time of the indication. Successful of neuroaxis block in patients with neurological diseases has been reported. As for VPS, formal contraindication for neuroaxis block does not exist in the literature. Cases should be individualized. In the present report, due to an obstetric emergency and the neurologic condition of the patient, a decision to use neuroaxis blockade was made. The technique provided adequate management of the airways, good maternal-fetal condition, and postoperative analgesia. The evolution was favorable and the patient did not show any neurologic changes secondary to the technique used.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los pacientes portadores de derivación ventriculoperitoneal (DVP) nos causan una preocupación adicional cuando el bloqueo del neuro-eje está indicado, principalmente en obstetricia. Actualmente no existe un consenso en la literatura sobre la técnica anestésica de elección en esos casos. El objetivo de este relato, fue describir el caso de un paciente con DVP sometida a cesárea bajo anestesia subaracnoidea. RELATO DEL CASO: Paciente de 28 años, secundípara, con un parto anterior sin historial de aborto, de término, prenatal sin intercurrencias, en trabajo de parto hacía ya cinco horas, y una cesárea realizada hace siete años. Evoluciona con sufrimiento fetal agudo, indicada una cesárea de emergencia. Portadora DVP hace cinco años, debido a la hipertensión intracraneal (sic) de etiología desconocida. Examen neurológico normal. Se sometió a la anestesia subaracnoidea con bupivacaína a 0,5 por ciento pesada 15 mg y morfina 80 »g. El nacimiento fetal fue con Apgar 8 (1 minuto) y 10 (5 minutos) después del nacimiento. El alta fue concedida después de dos días en excelente condición clínica. CONCLUSIONES: El abordaje anestésico de pacientes obstétricas con DVP es complejo, y deben ser comparados el riesgo y el beneficio de las técnicas en el momento y en las circunstancias de la indicación. El bloqueo del neuro-eje ha sido relatado con éxito en las portadoras de enfermedades neurológicas. En cuanto a la DVP, no existe en la literatura ninguna contraindicación formal para el bloqueo. Los casos deben ser individualizados. En este relato frente a la emergencia obstétrica y el cuadro neurológico vigente, se optó por el bloqueo en el neuro-eje. La técnica proporcionó un adecuado manejo de la vía aérea, una buena condición materno-fetal y una analgesia postoperatoria. La evolución fue favorable sin alteraciones neurológicas provenientes de la técnica escogida.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Spinal , Anesthesia, Obstetrical/methods , Cesarean Section , Ventriculoperitoneal Shunt , Subarachnoid Space
16.
Rev. bras. anestesiol ; 59(1): 11-20, jan.-fev. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-505839

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hipotensão arterial durante a anestesia raquídea para cesariana deve-se ao bloqueio simpático e compressão aorto-cava pelo útero e pode ocasionar efeitos deletérios para o feto e a mãe. A efedrina e fenilefrina melhoram o retorno venoso após bloqueio simpático durante anestesia raquídea. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da efedrina e da fenilefrina em prevenir e tratar a hipotensão arterial materna durante anestesia raquídea e avaliar seus efeitos colaterais e alterações fetais. MÉTODO: Sessenta pacientes, submetidas à anestesia raquídea com bupivacaína e sufentanil para cesariana, foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber, profilaticamente, efedrina (Grupo E, n = 30, dose = 10 mg) ou fenilefrina (Grupo F, n = 30, dose = 80 µg). Hipotensão arterial (pressão arterial menor ou igual a 80 por cento da medida basal) foi tratada com bolus de vasoconstritor com 50 por cento da dose inicial. Foram avaliados: incidência de hipotensão arterial, hipertensão arterial reativa, bradicardia e vômitos, escore de Apgar no primeiro e quinto minutos e gasometria do cordão umbilical. RESULTADOS: A dose média de efedrina foi 14,8 ± 3,8 mg e 186,7 ± 52,9 µg de fenilefrina. Os grupos foram semelhantes quanto aos parâmetros demográficos e incidência de vômitos, bradicardia e hipertensão arterial reativa. A incidência de hipotensão arterial foi de 70 por cento no Grupo E e 93 por cento no Grupo F (p < 0,05). O pH arterial médio do cordão umbilical e o escore de Apgar no primeiro minuto foram menores no grupo E (p < 0,05). Não houve diferença no escore do quito minuto. CONCLUSÕES: A efedrina foi mais eficiente que fenilefrina na prevenção de hipotensão arterial. Ambos os fármacos apresentaram incidência semelhante de efeitos colaterais. As repercussões fetais foram menos freqüentes com o uso da fenilefrina e apenas transitórias com a utilização da efedrina.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La hipotensión arterial durante la anestesia raquídea para cesárea se debe al bloqueo simpático y a la compresión aortocava por el útero y puede ocasionar efectos malignos para el feto y su madre. La efedrina y fenilefrina mejoran el retorno venoso después del bloqueo simpático durante la anestesia raquídea. El objetivo de este estudio fue comparar la eficacia de la efedrina y de la fenilefrina en prevenir y tratar la hipotensión arterial materna durante la anestesia raquídea y evaluar así sus efectos colaterales y las alteraciones fetales. MÉTODO: Sesenta pacientes, sometidas a la anestesia raquídea con bupivacaína y sufentanil para cesárea, se dividieron aleatoriamente en dos grupos para recibir, profilácticamente, efedrina (Grupo E, n = 30, dosis = 10mg) o fenilefrina (Grupo F, n = 30, dosis = 80 µg). Hipotensión arterial (presión arterial menor o igual a un 80 por ciento de la medida basal) fue tratada con bolo de vasoconstrictor con un 50 por ciento de la dosis inicial. Se evaluaron: incidencia de hipotensión arterial, hipertensión arterial reactiva, bradicardia y vómitos, puntuación de Apgar en el 1º y 5º minutos y gasometría del cordón umbilical. RESULTADOS: La dosis promedio de efedrina fue 14,8 mg (± 3,8) y 186,7 µg (± 52,9) de fenilefrina. Los grupos fueron similares en cuanto a los parámetros demográficos y a la incidencia de vómitos, bradicardia e hipertensión arterial reactiva. La incidencia de hipotensión arterial fue de un 70 por ciento en el Grupo E y un 93 por ciento en el Grupo F (p < 0,05). El pH arterial promedio del cordón umbilical y el puntaje de Apgar en el 1º minuto fueron menores en el grupo E (p < 0,05). No se registró diferencia en el puntaje del 5º minuto. CONCLUSIONES: La efedrina fue más efectiva que la fenilefrina en la prevención de la hipotensión arterial. Los dos fármacos presentaron una incidencia similar de efectos colaterales. Las repercusiones fetales fueron menos frecuentes...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Hypotension during spinal block for cesarean section is secondary to the sympathetic blockade and aorto-caval compression by the uterus and it can be deleterious to both the fetus and the mother. Ephedrine and phenylephrine improve venous return after sympathetic blockade during the spinal block. The objective of this study was to compare the efficacy of ephedrine and phenylephrine in the prevention and treatment of maternal hypotension during spinal block and to evaluate their side effects and fetal changes. METHODS: Sixty patients undergoing spinal block with bupivacaine and sufentanil for cesarean section were randomly divided in two groups to receive prophylactic ephedrine (Group E, n = 30, dose = 10 mg) or phenylephrine (Group P, n = 30, dose = 80 µg). Hypotension (blood pressure equal or lower than 80 percent of baseline values) was treated with bolus administration of the vasoconstrictor at 50 percent of the initial dose. The incidence of hypotension, reactive hypertension, bradycardia, and vomiting, and Apgar scores on the 1st and 5th minutes, and blood gases of the umbilical cord blood were evaluated. RESULTS: The mean dose of ephedrine used was 14.8 ± 3.8 mg and of phenylephrine was 186.7 ± 52.9 µg. Demographic parameters and the incidence of vomiting, bradycardia, and reactive hypertension were similar in both groups. Hypotension had an incidence of 70 percent in Group E and 93 percent in Group P (p < 0.05). The mean arterial pH of the umbilical cord blood and the Apgar score in the 1st minute were lower in Group E (p < 0.05). Differences in the Apgar score in the 5th minute were not observed. CONCLUSIONS: Ephedrine was more effective than phenylephrine in the prevention of hypotension. Both drugs had similar incidence of side effects. Fetal repercussions were less frequent with phenylephrine and were transitory with the use of ephedrine.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Ephedrine/adverse effects , Ephedrine/standards , Phenylephrine/adverse effects , Phenylephrine/standards , Hypotension/prevention & control , Intraoperative Complications , Anesthesia, Obstetrical , Cesarean Section
17.
Rev. bras. anestesiol ; 58(4): 397-402, jul.-ago. 2008.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-487168

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A embolia amniótica é rara, sendo quadro clínico de início súbito e elevada morbidade. O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso de embolia amniótica em paciente primigesta, submetida à analgesia para parto normal. RELATO DO CASO: Gestante de 38 anos, bolsa rota e 5 cm de dilatação do colo uterino. Apresentava-se com muita dor, agitação, sudorese, taquissistolia e venóclise com Ringer com lactato associado a 5 UI de ocitocina em gotejamento lento, pressão arterial (PA) de 110 × 70 mmHg, freqüência cardíaca (FC) 115 bpm, em ritmo sinusal e SpO2 de 98 por cento. Optou-se por técnica combinada, empregando-se 2,5 mg de bupivacaína pesada e 20 µg de fentanil no espaço subaracnóideo e cateter no espaço peridural. Após 20 minutos do início da analgesia a paciente referiu prurido súbito e intenso, apresentou agitação, vômito e palidez, FC 160 bpm, taquipnéia, SpO2 80 por cento e PA inaudível. Administrou-se solução fisiológica a 0,9 por cento (500 mL) associada à hidrocortisona, efedrina (50 mg) e oxigênio sob máscara facial com fluxo de 10 L.min-1. Nesse momento, a PA era 60 × 30 mmHg, a FC 150 bpm e a SpO2 92 por cento. Como a PA tendia a diminuir, foi administrado um total de 7 mg de metaraminol, divididos em várias doses. Após o parto vaginal, a paciente foi encaminhada à UTI com PA 90 × 60 mmHg, FC 110 bpm e taquipnéia. Duas horas após apresentou sangramento e hipotensão arterial, sendo diagnosticado coagulação intravascular disseminada (CIVD), tratada com cristalóides, concentrado de hemácias e plasma fresco congelado. Alta da UTI no terceiro dia de pós-operatório. CONCLUSÕES: Em decorrência da dramaticidade, gravidade e instalação abrupta do quadro, a rapidez e objetividade de medidas para manter sinais vitais são fundamentais e decisivos para a sobrevida das gestantes. Alerta-se para a importância de monitoração durante a analgesia de parto.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Amniotic fluid embolism is a rare occurrence; it has a sudden onset and high morbidity. The objective of this report was to present a case of amniotic fluid embolism in a primipara undergoing analgesia for vaginal delivery. CASE REPORT: This is a 38-year old pregnant woman with amniotic sac ruptured, cervix with 5-cm dilation, complaining of severe pain; the patient was agitated, diaphoretic, and with tachysystoly. After venipuncture, Ringer's lactate with 5 IU of oxytocin was infused slowly, blood pressure (BP) 110 × 70 mmHg, heart rate (HR) 115 bpm with sinus rhythm, and SpO2 98 percent. It was decided to use a combined technique: 2.5 mg of heavy bupivacaine and 20 µg of fentanyl were administered in the subarachnoid space and a catheter was inserted into the epidural space. Twenty minutes after the institution of analgesia, the patient complained of sudden onset of severe pruritus, she was agitated, with nausea and vomiting, pale, HR 160 bpm, tachypneic, SpO2 80 percent, and BP could not be detected. Normal saline (500 mL) associated with hydrocortisone, ephedrine (50 mg), and oxygen with a face mask at 10 L.min-1 were administered. At that moment, she presented BP 60 × 30 mmHg, HR 150 bpm, and SpO2 92 percent. Since BP tended to decrease, a total of 7 mg of metaraminol were administered divided in several doses. After vaginal delivery, the patient was transferred to the ICU with BP 90 × 60 mmHg, HR 110, and tachypnea. Two hours later, she developed bleeding and hypotension; disseminated intravascular coagulation (DIC) was diagnosed and the patient treated with crystalloid solutions, packed red blood cells and fresh frozen plasma. She was discharged from the ICU in the 3rd postoperative day (PO). CONCLUSIONS: Due to the dramatic presentation, severity, and fast installation of the symptoms, the speed and objectivity of the measures instituted to maintain vital signs are fundamental and decisive for survival...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La embolia amniótica es rara siendo un cuadro clínico de inicio súbito y de elevada morbidez. El objetivo de este trabajo fue presentar un caso de embolia amniótica en paciente primigesta, sometida a la analgesia para parto normal. RELATO DEL CASO: Embarazada de 38 años, bolsa rota y 5 cm de dilatación del cuello uterino. Se presentó con mucho dolor, agitación, sudoración, taquisistolia y venoclisis con Ringer con lactato asociado a 5 UI de ocitocina en goteo lento, presión arterial (PA) de 110 × 70 mmHg, frecuencia cardíaca (FC) 115 lpm, en ritmo sinusal y SpO2 de un 98 por ciento. Se optó por técnica combinada: empleando 2,5 mg de bupivacaína pesada y 20 µg de fentanil en el espacio subaracnoideo y catéter en el espacio epidural. Después de 20 minutos del inicio de la analgesia la paciente refirió prurito súbito e intenso, presentó agitación, vómito y palidez, FC 160 lpm, taquipnea, SpO2 80 por ciento y PA inaudible. Se administró una solución fisiológica a un 0,9 por ciento (500 mL) asociada a la hidrocortisona, efedrina (50 mg) y oxígeno bajo máscara facial con flujo de 10 L.min-1. En ese momento la PA era 60 × 30 mmHg, la FC 150 lpm y la SpO2 un 92 por ciento. Como la PA tendía a disminuir, se administró un total de 7 mg de metaraminol, divididos en varias dosis. Después del parto vaginal, la paciente se remitió a la UCI con PA 90 × 60 mmHg, FC 110 lpm y taquipnea. Dos horas después presentó sangramiento e hipotensión arterial, siendo diagnosticado coagulación intravascular diseminada (CIVD) y tratada con cristaloides, concentrado de glóbulos rojos y plasma fresco congelado. Alta de la UCI en el 3º PO. CONCLUSIONES: Debido al dramatismo, a la gravedad e instalación abrupta del cuadro, la rapidez y objetividad de las medidas para mantener las señales vitales son fundamentales y decisivas para la sobrevida de las embarazadas. Se avisa sobre la importancia de la monitorización durante la analgesia de parto.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Disseminated Intravascular Coagulation/complications , Delivery, Obstetric , Embolism
18.
Rev. bras. anestesiol ; 58(1): 45-50, jan.-fev. 2008. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-473073

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Anomalias vasculares maternas, potencialmente graves para o feto, podem colocar em risco a perfusão uterina, suscitando cuidados ainda maiores por parte da equipe anestésica. O objetivo deste relato foi mostrar a conduta anestésica para operação cesariana em uma gestante com hipoplasia de aorta distal, logo abaixo da emergência das artérias renais, com estenose da artéria renal e ausência de artérias ilíacas. RELATO DO CASO: Paciente de 30 anos, 54 kg, na segunda gestação com uma cesariana anterior sem intercorrências. Durante a realização de ecografia gestacional na 12ª semana observou-se interrupção da aorta logo abaixo da saída das artérias renais. A paciente foi encaminhada para a realização de cineangiocoronariografia que mostrou hipoplasia da aorta distal abaixo das artérias renais, com ausência das artérias ilíacas. Durante a investigação clínica a paciente mostrou-se assintomática, com exceção de hipertensão arterial e claudicação aos grandes esforços. A paciente foi submetida à anestesia peridural contínua, com titulação da dose anestésica necessária à realização da cesariana. Inicialmente foram injetados 50 mg de bupivacaína a 0,5 por cento sem vasoconstritor e 10 µg de sufentanil. Quinze minutos após, a anestesia foi complementada com mais 25 mg de bupivacaína a 0,5 por cento, o que foi suficiente para atingir adequado nível de bloqueio. A cesariana transcorreu sem intercorrências e a criança nasceu em boas condições clínicas. CONCLUSÕES: O uso de anestesia peridural contínua com doses fracionadas demonstrou ser uma técnica anestésica segura para a realização desse procedimento por reduzir os riscos de hipotensão arterial materna inerente ao bloqueio espinal e também por minimizar a transferência placentária de fármacos, que ocorrem quando do emprego da anestesia geral. A titulação de fármacos através do cateter peridural possibilitou atingir nível anestésico adequado à realização do ato cirúrgico.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Maternal vascular anomalies, potentially severe for the fetus, can jeopardize uterine perfusion, which demands more caution by the anesthesiology team. The objective of this report was to demonstrate the anesthetic conduct for a cesarean section on a pregnant woman with hipoplasia of the distal aorta, just below the renal arteries, with stenosis of the renal artery and absence of the iliac arteries. CASE REPORT: This is a 30-year old patient, weighing 54 kg, on her second pregnancy, with a history of an uncomplicated cesarean section. During the gestational echocardiography on the 12th week, it was observed an interruption of the distal aorta, just below the renal arteries. The patient was referred for coronary angiography, which demonstrated hypoplasia of the distal aorta, just below the renal arteries, and absence of the iliac arteries. During the clinical investigation, the patient remained asymptomatic, except for hypertension and claudication during great efforts. She underwent continuous epidural anesthesia and the dose of the anesthetic was titrated as needed for the cesarean section. Initially, 50 mg of 0.5 percent bupivacaine without vasoconstrictor and 10 µg of sufentanil were administered. After 15 minutes, anesthesia was complemented with 25 mg of 0.5 percent bupivacaine, which was enough to achieve an adequate level of blockade. The cesarean section was performed without intercurrences, and the fetus was born in good clinical conditions. CONCLUSION: The use of continuous epidural block in fractionated doses demonstrated to be a safe anesthetic technique for this procedure because it reduces the risks of maternal hypotension, inherent to the spinal block, and also minimized the placentary transference of drugs, which is the case with general anesthesia. Titration of drugs through the epidural catheter allowed reaching an adequate anesthetic level for this type of surgery.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Anomalías vasculares maternas, potencialmente graves para el feto, pueden colocar en riesgo la perfusión uterina, suscitando cuidados mucho más puntuales por parte del equipo anestésico. El objetivo de este relato fue mostrar la conducta anestésica para operación en cesárea en una embarazada con hipoplasia de aorta distal, bien debajo de la emergencia de las arterias renales, con estenosis de la arteria renal y falta de arterias ilíacas. RELATO DEL CASO: Paciente de 30 años, 54 kg, en el 2° embarazo con una cesárea anterior sin intercurrencias. Durante la realización de ecografía de gestación en la 12ª semana se observó una interrupción de la aorta bien debajo de la salida de las arterias renales. A la paciente se le realizó cineangiocoronariografía que mostró hipoplasia de la aorta distal por debajo de las arterias renales, con ausencia de las arterias ilíacas. Durante la investigación clínica la paciente se mostró asintomática, con excepción de hipertensión arterial y claudicación a los grandes esfuerzos. La paciente fue sometida a la anestesia peridural continua, con titulación de la dosis anestésica necesaria para la realización de la cesárea. Inicialmente se inyectaron 50 mg de bupivacaína a 0,5 por ciento sin vasoconstrictor y 10 µg de sufentanil. Quince minutos después, la anestesia fue complementada con 25 mg más de bupivacaína a 0,5 por ciento, lo que fue suficiente para alcanzar un adecuado nivel de bloqueo. La cesárea transcurrió sin intercurrencias y el niño nació en buenas condiciones clínicas. CONCLUSIONES: El uso de anestesia peridural continua con dosis fraccionadas demostró ser una técnica anestésica segura para la realización de este procedimiento por reducir los riesgos de hipotensión arterial materna inherente al bloqueo espinal y también por minimizar la transferencia placentaria de fármacos que ocurren cuando se usa la anestesia general. La titulación de fármacos a través del catéter...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical , Aorta, Abdominal/abnormalities , Cesarean Section , Pregnancy Complications, Cardiovascular
19.
Rev. bras. anestesiol ; 57(6): 665-671, nov.-dez. 2007.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-468134

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A cardiomiopatia hipertrófica familiar (CHF) é uma doença cardíaca rara, com transmissão hereditária, caracterizada por hipertrofia do septo ventricular e grau variável de estenose aórtica subvalvar. Nessa doença, o aumento da contratilidade do miocárdio e a diminuição da resistência vascular periférica podem agravar a obstrução da via de saída do VE, produzindo disritmia e isquemia cardíaca. Este relato objetivou discutir o manuseio anestésico para cesariana em paciente com CHF. RELATO DO CASO: Paciente com 33 semanas de gestação e diagnóstico prévio de CHF apresentou no holter de 24 horas 22 episódios de taquicardia ventricular não-sustentada (TVNS) e dois episódios de taquicardia ventricular sustentada (TVS). Referia episódios de palpitação, dispnéia e dor precordial de curta duração. A paciente foi medicada com atenolol e apresentou controle dos sintomas e das disritmias cardíacas. Com 38 semanas e 5 dias de gestação a paciente foi submetida à cesariana eletiva. Além do habitual a monitorização contou com análise de segmento ST e pressão arterial invasiva. Utilizou-se anestesia raquiperidural com injeção de 5 µg de sunfentanil na raqui seguida de administração de bupivacaína a 0,375 por cento em doses de incremento até atingir altura de T6 (total de 16 mL). Utilizou-se metaraminol como vasopressor. Não houve hipotensão arterial materna ou outras complicações no perioperatório. CONCLUSÕES: A anestesia geral é freqüentemente utilizada para cesarianas de pacientes com CHF. A anestesia raquiperidural com instalação lenta do bloqueio foi uma alternativa segura. Nessas pacientes, o aumento da contratilidade miocárdica deve ser evitado, devendo-se, se necessário, utilizar-se um a-agonista para correção de hipotensão arterial materna.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Familiar Hypertrophic cardiomyopathy (FHC) is a rare hereditary cardiac disorder characterized by hypertrophy of the ventricular septum and variable degrees of subvalvular aortic stenosis. In this disease, the increase in myocardial contractility and reduction in peripheral vascular resistance can aggravate left ventricular outlet obstruction, leading to arrhythmias and cardiac ischemia. The objective of this report was to discuss the anesthetic management of cesarean section in a patient with FHC. CASE REPORT: A patient in the 33rd week of pregnancy and prior diagnosis of FHC presented, on the 24-hour Holter monitor, 22 episodes of non-sustained ventricular tachycardia (NSVT) and 2 episodes of sustained ventricular tachycardia (SVT). She complained of episodes of palpitation, dyspnea, and chest pain of short duration. The patient was medicated with atenolol, with control of symptoms and cardiac arrhythmias. Within 38 weeks and 5 days of gestation, the patient underwent elective cesarean section. Besides the usual monitoring, analysis of the ST segment and invasive blood pressure were also instituted. Anesthesia consisted of combined spinal-epidural technique with subarachnoidal administration of 5 µg of sufentanil followed by the administration of increasing doses of 0.375 percent bupivacaine until it reached the level of T6 (total of 16 mL). Metaraminol was used as a vasopressor. Perioperative maternal hypotension or other complications were not observed. CONCLUSIONS: General anesthesia is often used for cesarean sections in patients with FHC. Spinal-epidural anesthesia with slow installation of the blockade was a safe alternative. In those patients, one should avoid an increase in myocardial contractility and, if necessary, a a-agonist should be used to treat maternal hypotension.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La cardiomiopatía hipertrófica familiar (CHF) es una enfermedad cardiaca rara con transmisión hereditaria caracterizada por hipertrofia del septo ventricular y grado variable de estenosis aórtica subvalvar. En esa enfermedad, el aumento de la contratilidad del miocardio y la disminución de la resistencia vascular periférica pueden agravar la obstrucción de la vía de salida del VE, produciendo arritmia e isquemia cardiaca. Este relato quiso discutir el manoseo anestésico para cesárea en paciente con CHF. RELATO DEL CASO: Paciente con 33 semanas de embarazo y diagnóstico previo de CHF presentó en el holter de 24 horas 22 episodios de taquicardia ventricular no sustentada (TVNS) y 2 episodios de taquicardia ventricular sustentada (TVS). Refería episodios de palpitación, disnea y dolor precordial de corta duración. La paciente fue medicada con atenolol y presentó control de los síntomas y de las arritmias cardiacas. Con 38 semanas y 5 días de embarazo la paciente fue sometida a la cesárea electiva. Además de la habitual monitorización contó con el análisis de segmento ST y presión arterial invasiva. Se utilizó anestesia intradural-epidural con inyección de 5 µg de sunfentanil en la raqui seguida de administración de bupivacaína a 0,375 por ciento en dosis de incremento hasta alcanzar una altura de T6 (total de 16 mL). Se usó metaraminol como vasopresor. No hubo hipotensión arterial materna u otras complicaciones en el perioperatorio. CONCLUSIONES: La anestesia general se usa con frecuencia para cesáreas de pacientes con CHF. La anestesia intradural-epidural con instalación lenta del bloqueo fue una alternativa segura. En esas pacientes, el aumento de la contratilidad miocárdica debe ser evitado, y si fuere necesario se debe utilizar un a-agonista para la corrección de hipotensión arterial materna.


Subject(s)
Humans , Female , Anesthesia, Epidural , Anesthesia, Spinal , Cardiomyopathy, Hypertrophic, Familial , Cesarean Section
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL